Enemies

3.4.16

Michael Corleone" in The Godfather Part II (1974): "My dad taught me numerous things here — he educated me in this room. He trained me — hold your friends close but your enemies closer."

Começo este post com esta famosa frase porque descreve, de certa forma, como hoje em dia se torna cada vez mais importante termos o máximo de informação acerca dos nossos "inimigos" (ou seja, os concorrentes), para que a nossa organização seja bem sucedida. 

Numa empresa, seja ela qual for e de que área for, é essencial não viver olhando apenas para dentro, mas para toda a nossa envolvente. Aliás, nas social media um dos erros mais comuns de certas marcas é precisamente esse, o de olharem apenas para si, falarem só delas mesmas, dizerem que só os seus produtos é que são bons. Isso acaba por afastar as pessoas, porque a maioria não gosta de coisas repetitivas. 

Mas voltando aos nossos concorrentes, é de vital importância termos um grande conhecimento sobre eles, porque isso também nos ajuda a melhorar ou até a ultrapassá-los. Se estivermos bem informados acerca de que eventos vão realizar, que tipo de produtos vão lançar, que inovações pretendem alcançar, isso pode ajudar a nossa organização a evoluir também. Imaginemos que temos conhecimento de que vão lançar um novo produto e sabemos as especificações desse produto. Com essa informação, podemos nós criar um produto que seja melhor que o da concorrência e que faça com que os possamos ultrapassar e ter maior sucesso. 








Ter inimigos acaba por ser, na maioria dos casos, um bom sinal. É sinal de que somos bem-sucedidos, que aquilo que fazemos e produzimos causa impacto. 

No entanto, nem sempre os inimigos vêm de fora e, por vezes, podem estar mais perto do que aquilo que pensamos. Na minha visão, há duas formas de inimigos internos, com os quais nos podemos deparar:

Por um lado, o "inimigo" pode ser um dos nossos colaboradores. Nem sempre todos os que trabalham para uma determinada organização têm boas intenções e têm como objectivo fazer com que a organização cresça. Por vezes, existem colaboradores que vão para os social media criticar a empresa na qual trabalham e isso pode ser muito prejudicial, pois pode estragar a reputação dessa mesma organização. 

Pode acontecer também que exista um colaborador que seja colocado estrategicamente numa determinada empresa pela concorrência, como forma de espiar o que o concorrente faz. Se a empresa não tiver acordos de confidencialidade, pode ser bastante prejudicada, uma vez que se os concorrentes souberem o que estão a pensar fazer, podem antecipar-se e lançar antecipadamente um produto igual ou melhor. Existe como exemplo desta situação um filme chamado Paranóia, que é interessante para quem quiser ver. 




Por outro lado, o inimigo interno podemos ser nós próprios, ou seja, a organização. Se não tivermos cuidado com o que colocamos nas social media ou com o que fazemos, se não calcularmos bem as nossas acções, podemos ser nós próprios a criar uma crise que seja prejudicial para o futuro da organização ou para as aspirações da mesmas.

Em suma, conhecer os nossos inimigos, quer internos, quer externos, contribui bastante para o sucesso da nossa organização.

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2 ♥

  1. Sim. Numa cadeira da faculdade temos que criar um blog e fazer um post para a cadeira todas as semanas e pronto, decidi reavivar isto :)

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@ joanaalexandre