Strategy
10.4.16
No mundo dos negócios, a estratégia é algo extremamente importante para o sucesso das organizações. É normal até dizer-se ou pensar-se que, sem uma estratégia definida à partida, não é possível atingir os nossos objectivos. Mas será isto verdade? Ou será que uma forma de estratégia é, precisamente, não a ter?
Vivemos num mundo em que cada vez mais somos "formatados" para ser todos iguais, em que pretendem que façamos tudo de forma igual e em que somos constantemente obrigados a seguir determinadas guidelines. Ou seja, somos obrigados a construir estratégias (ou a seguir estratégias previamente definidas) à risca, sem espaço para criatividade individual. Posto isto, será que é assim tão boa a estratégia?
Na minha opinião, há casos em que o mais vantajoso é não haver uma estratégia definida à partida, não haver um cânone. No mundo empresarial, como em qualquer outro, as pessoas que se distinguem são aquelas que conseguem trazer "para a mesa" algo diferente, que são criativas, os que pensam "outside the box". O não ter estratégia é algo bom porque , dessa forma, é muito mais fácil conseguirmos por vezes antecipar atitudes dos concorrentes e reagir a elas. Quando nos vemos "presos" por uma determina estratégia a seguir, tendemos a segui-la até ao fim e, na maioria das vezes, é isso que faz com quem as coisas corram mal, porque não houve lugar a mudanças, não houve lugar a adaptações.
Ainda neste tópico, podemos também dizer que é sempre melhor ter uma cultura de liderança, do que uma estratégia de liderança. Imaginemos que um determinado chefe tem uma estratégia de liderança, ele pode até segui-la na perfeição, mas no entanto, as coisas podem não correr bem porque as pessoas não são todas iguais e por vezes temos que adaptar a nossa forma de lidar com as pessoas, à personalidade e forma de trabalhar de cada um. Daí dizer que é melhor uma cultura de liderança, pois quando um chefe consegue ter intrinsecamente essa cultura de liderança, consegue lidar com cada pessoa de forma adequada e só assim se pode retirar o melhor de cada um. Isto acaba por ser o melhor para a empresa, porque só se cada colaborar der o seu melhor é que uma organização consegue ser bem sucedida.
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